Hatshepsut VS Mu de Aries e Aioria de Leão

A pirâmide de Hatshepsut, a Rainha Divina, ergue-se imponente no meio do deserto egípcio, uma estrutura colossal que desafia o tempo e a compreensão mortal. Sua arquitetura combina a elegância dos templos reais com a força das construções divinas. Suas paredes são cobertas por hieróglifos que narram as conquistas da rainha faraônica, que transcendeu o mortal para se tornar uma entidade eterna. Cada símbolo gravado em pedra conta uma história de realeza, poder e glória que nunca se apagará. As faces da pirâmide brilham com um dourado radiante, refletindo o sol do deserto de forma quase sobrenatural, como se estivessem vivas.

Na entrada da pirâmide, enormes obeliscos, adornados com figuras de leões e esfinges, guardam o caminho. O ar ao redor é denso com poder, e os ventos do deserto parecem evitar a proximidade da pirâmide, como se o próprio ambiente respeitasse a presença da Rainha Divina. O calor do sol é intenso, mas ao cruzar a entrada da pirâmide, uma brisa fresca e sobrenatural acolhe os visitantes, como se a própria estrutura estivesse respirando.

Ao entrar na pirâmide, a grandeza de seu interior se revela. A câmara principal é um santuário de águas cristalinas, um oásis secreto no coração da pedra e do silêncio. Colunas colossais, com símbolos que representam a realeza e a divindade egípcia, sustentam o teto abobadado e refletem sua imagem nas águas puras abaixo. O chão é de mármore branco, polido ao ponto de parecer vidro, com reflexos prateados que dançam à luz de tochas azuis e douradas.

Ao centro, um grande espelho d'água, límpido e brilhante como cristal, ocupa o coração da câmara. Suas águas puras se movem de forma serena, como se tocadas por uma energia celestial. O som da água ecoa suavemente pelas paredes de pedra, criando uma melodia natural e hipnótica. O ambiente parece estar em um estado de equilíbrio perfeito, um lugar onde o tempo não tem poder, e a natureza está em harmonia com o sagrado.

Das profundezas dessas águas cristalinas, a figura de Hatshepsut emerge, revelando-se como uma visão divina em movimento. Seu corpo surge lentamente da água, cada passo um ato de reverência própria, como se o próprio líquido estivesse cedendo ao seu comando. A luz suave reflete em sua armadura, um brilho dourado intenso com reflexos prateados que iluminam a câmara, criando uma aura de divindade ao seu redor.

A Armadura Heka Nebtawi, forjada a partir do Isfetium, um metal divino mais resistente do que qualquer outra substância da Terra, envolve seu corpo com perfeição. Suas bordas são adornadas com hieróglifos antigos, símbolos de poder absoluto, justiça e realeza. O dourado da armadura é tão profundo que parece capturar a essência do sol, enquanto reflexos prateados percorrem suas superfícies, como estrelas cintilando em um céu eterno. Cada peça é uma obra de arte, esculpida em detalhes que lembram os símbolos sagrados do Egito: o Olho de Hórus no peito, o Ankh sobre os ombros, e a pluma de Maat ao redor dos pulsos. No centro de sua testa, gravada na armadura, está a coroa da realeza egípcia, simbolizando seu direito divino de governar.

A armadura é mais do que uma proteção; é uma extensão de sua própria essência. O Isfetium, com sua propriedade de regeneração, brilha com uma energia própria, emitindo uma leve pulsação, como se estivesse viva. Pequenas faíscas de luz dançam ao redor da armadura, restaurando qualquer imperfeição em segundos, tornando-a indestrutível, uma verdadeira dádiva dos deuses.

Os cabelos de Hatshepsut, longos e negros como a noite, estão molhados, caindo sobre suas costas enquanto ela sai completamente das águas. Sua pele morena brilha à luz suave da câmara, exalando força e elegância. Seus olhos, de um âmbar penetrante, são serenos, mas imbuídos de uma sabedoria e autoridade que nenhuma mortalidade pode alcançar. Seu porte é altivo, seus movimentos calculados, cada passo em direção à terra firme ao redor da piscina é como um decreto divino.

Ela ergue-se com imponência, e ao seu redor, a câmara parece reagir à sua presença. As águas tranquilas tornam-se ainda mais cristalinas, as tochas queimam com mais intensidade, e o som do silêncio ganha um peso sagrado. Hatshepsut é mais que uma guerreira; é a encarnação da divindade e da liderança absoluta. Seu semblante, embora firme, carrega um traço de tranquilidade, como se sua mera presença fosse suficiente para pacificar até os corações mais tempestuosos.


Nas paredes ao redor da câmara, murais esculpidos em ouro detalham sua ascensão: de faraó mortal a divindade eterna, com imagens dela liderando exércitos, erguendo templos e negociando com deuses. Em um dos murais, está representada sua conexão com o deus Amon-Rá, de quem se diz que recebeu diretamente o poder para forjar sua armadura.

Agora, fora das águas, Hatshepsut aguarda. Seu olhar atravessa a câmara, como se sentisse a chegada de algo importante. A pirâmide inteira parece em sintonia com sua energia, aguardando o momento certo para revelar o próximo capítulo de sua jornada divina. Hatshepsut está pronta para os desafios que vierem, pois sua conexão com o cosmos é inabalável, e seu reinado como Rainha Divina será eterno.

Assim que o calor escaldante do deserto parecia ter sido domado por uma brisa suave, Hatshepsut, a Rainha Divina, finalmente saiu das águas que existiam em sua pirâmide. Seus passos eram graciosos, e o brilho da Armadura Heka Nebtawi resplandecia com um dourado intenso, refletindo o sol como um farol de serenidade. Uma leveza inexplicável pairava ao redor dela, irradiando uma calma profunda que ecoava pela vasta extensão arenosa.

Mu de Áries, que acompanhava Aioria até aquele ponto, cedeu de forma súbita ao irresistível convite ao descanso, como se sua mente tivesse sido acolhida por uma paz sublime. O cavaleiro de Áries flutuou por um instante antes de ser amparado por uma suave camada de água cristalina, que emergira do chão e o sustentava como um manto aquático, evitando que seu corpo se chocasse contra o mármore do solo. Hatshepsut observava essa cena com um olhar compassivo e um sorriso quase maternal, antes de erguer os olhos para o cavaleiro de Leão.

— Que visão magnífica — sussurrou ela, sua voz calma flutuando pelo ar como o som de uma canção antiga. — O Cosmo de Athena é forte em você, Aioria. — A menção ao nome dele escapou de seus lábios com uma reverência genuína, como se sua presença fosse uma honra rara.

Ela deu um passo à frente, seus olhos revelando uma serenidade que transcendia o entendimento humano. Sua expressão era de um acolhimento inabalável, como o fluxo do próprio Nilo que nutria as terras ao seu redor. Sua voz, quando voltou a se pronunciar, continha um tom tão tranquilo que o vento pareceu se aquietar para ouvi-la.

— Cavaleiros da deusa da sabedoria, Athena... — Ela sorriu levemente, como quem guarda um segredo precioso. — Vocês trazem consigo a promessa de paz, e ainda assim, esta terra pede descanso. Não seria o próprio desejo de Athena que todos os seres conhecessem a harmonia?—

Ela baixou o olhar por um breve instante, fixando-o em Mu, envolvido pela proteção gentil das águas, fazendo um movimento com sua mão destra, sendo "replicado" pelas águas, acariciando docemente o rosto do lemuriano.

— O Cavaleiro de Áries já encontrou o repouso que tanto buscava — comentou, com uma compaixão suave. — Não há mal algum, apenas a paz de Kemet o acolhe. E você também, bravo leão, não sentirá em seu coração o peso da luta quando a calma se apresentar como um presente?—

O tom de Hatshepsut permanecia sem pressa, cada palavra proferida com a suavidade de quem não busca batalha, mas sim compreensão. Ela deu mais um passo, seu olhar pousando sobre Aioria com uma bondade infinita.

— A paz é uma dádiva, Aioria de Leão. Athena luta por ela. E é isso que ofereço: um breve repouso no coração deste deserto, onde os deuses de Kemet não pedem a destruição, apenas a harmonia. Amonet falhará em sua missão, isto é inevitável, mas, por qual motivo devemos nos combater? —

Neste momento, a indumentária que protegia o corpo de Hatsheput se retraiu, tornando-se nada além do que dois braceletes presos ao braço de sua detentora, suas vestes eram a seda mais fina e bem trabalhada, talvez Aioria nunca tenha visto algo assim.

O ar ao redor de Hatshepsut parecia brilhar com uma serenidade sobrenatural, como se a pirâmide estivesse envolta em uma aura de paz que se solidificava com cada batida de seu coração. A água, sempre constante em seu fluxo, agora corria para os pés dela, erguendo-se em delicados arabescos que dançavam ao redor de suas sandálias douradas, como se prestassem homenagem à sua presença. Seu cosmo, cálido e envolvente, irradiava uma energia que não era de confronto, mas de compreensão e aceitação. Os olhos dela, profundos e serenos, refletiam a intensidade das estrelas do deserto, onde a luz da lua se derramava com a pureza de uma verdade esquecida, e, com um olhar pleno de compaixão, Hatshepsut encarou Aioria.

— Aioria, cavaleiro de Athena, posso sentir a sinceridade que habita no seu coração e o peso de suas convicções. Você busca justiça através da força, acreditando que a paz é algo a ser alcançado pela destruição do mal — começou ela, sua voz suave e melodiosa como o murmúrio do Nilo ao anoitecer, ecoando pelas paredes da pirâmide com a gentileza de uma brisa que acaricia as dunas. As águas ao seu redor subiam em espirais translúcidas, cintilando como diamantes líquidos sob o luar, enquanto sua postura se mantinha firme e graciosa, imersa na tranquilidade do deserto.

Ela deu um passo à frente, suas vestes douradas ondulando suavemente ao movimento, e levantou a mão aberta, um gesto de apelo e harmonia, sem qualquer ameaça. Cada palavra era pronunciada com o peso de milênios de história, como se o espírito dos antigos faraós falasse através dela.

— Você, que carrega as esperanças de uma deusa da paz, deveria ser capaz de sentir quando a paz é oferecida, e não subjugada pela força de punhos e cosmos. Os deuses de Kemet sempre valorizaram o equilíbrio, Aioria, assim como a própria natureza. A água que me envolve não tenta destruir, apenas flui, sem pressa, em sua jornada eterna pelo tempo. Assim deveria ser o caminho para a paz.—

Ela parou, e por um instante, o silêncio dominou a pirâmide, preenchido apenas pelo som delicado da água caindo em gotas cintilantes ao chão de areia. O cosmo de Aioria, brilhando com sua própria luz dourada, parecia hesitar diante da calma absoluta da Faraó. Hatshepsut sorriu, um sorriso que irradiava uma bondade genuína e um respeito profundo pelas convicções do Cavaleiro de Leão. Ela sabia que os ideais de justiça de Athena tinham uma pureza que não podia ser questionada, mas também carregavam uma contradição que ela precisava expor.

— A paz, querido cavaleiro, não se constrói apenas com punhos e confrontos. A verdadeira harmonia nasce quando a compreensão e o respeito florescem, mesmo entre aqueles que se opõem. Eu não lhe ofereço uma promessa vazia, nem lhe peço que se curve diante de minha vontade ou de meus deuses. Apenas desejo que veja a verdade, aquela que está escondida na dualidade de sua missão. Como você, que luta por Athena, pode trazer harmonia a este lugar sagrado, quando sua presença é imposta como um conquistador e não como um emissário da paz?—

Ela levantou a outra mão, e a água ao seu redor formou uma esfera cristalina, refletindo o cosmo dourado de Aioria. Sua expressão tornou-se séria, carregada de uma melancolia antiga, enquanto ela fitava o Cavaleiro com uma intensidade que parecia despir todas as máscaras de justiça.

— Diga-me, Aioria de Leão... Como Athena, a deusa que você serve, pode realmente proteger a paz se envia seus guerreiros como algozes às nossas pirâmides, santuários de história e cultura, para derrubá-las e destruir o que não compreende? Isso é paz, ou seria apenas outra forma de tirania disfarçada de justiça?—

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PARA FICAR CLARO: A SEGUNDA ETAPA DA EXPLOSÃO DE FÓTONS APARECE NESSE TURNO, PORQUE NO ANTERIOR FEITO POR MIM EU DEIXEI NAS ENTRELINHAS A PRIMEIRA ETAPA.
SEGUE DESCRIÇÃO DA PRIMEIRA E SEGUNDA ETAPA DA EXPLOSÃO DE FOTONS:

1ª Etapa: A invocação de Fótons (Photon Invoke) é a iniciação do golpe mais poderoso do Leão. Aioria, expandindo o seu cosmo, cria inúmeros fótons, que tem a aparência de estrelas. Estes fótons ficam pairando no local do combate, normalmente circulando o adversário.

2ª Etapa: Na Aceleração de Fótons (Photon Drive), os fótons que estão a sobrevoar o local do combate começam a movimentar-se cada vez mais depressa, aumentando seu poder de destruição a cada reluzida. Ao comando de Aioria, estes fótons penetram no corpo oponente, paralisando o mesmo.

O deserto parecia prender a respiração em respeito àquela cena. Os espectros sombrios convocados por Shaka interromperam sua fúria. No crescente silêncio, suas formas indistintas hesitaram diante da presença de Hatshepsut. Como se guiados por uma força ancestral, pararam, levantaram suas mãos deformadas em um ato de súplica e, gradualmente, sua energia densa começou a se transformar. Seus corpos tremiam e se contorciam, enquanto a escuridão ao seu redor era dissolvida por uma luz suave e limpida. Cada espírito parecia se purificar, suas vozes atormentadas se convertendo em suaves cânticos, harmoniosos, quase celestiais. Era como se Hatshepsut não fosse apenas uma figura de grande destaque, mas uma força universal de transformação, uma presença tão antiga quanto a própria areia do deserto.

Os fótons de Aioria avançavam sem hesitação, atravessando o ar à velocidade da luz, ela fechou seus olhos, parecendo aceitar seu destino.
Entretanto, antes que encontrassem a mulher, seus olhos se abriram. Uma luz radiante e dourada, parecida com o sol surgindo sobre um deserto fértil, envolveu o espaço. A força daquele olhar parecia ir além do entendimento humano. Não era uma luz hostil ou intimidadora; era uma luz que transmitia a expectativa de equilíbrio. E, nesse momento, tudo se transformou.

O deserto desapareceu.


Aioria e Shaka encontraram-se de pé em um lugar diferente, cercados por uma vegetação exuberante. Palmeiras altas balançavam suavemente sob uma brisa agradável. Um vasto lago de águas cristalinas refletia o céu, e o som de pássaros ecoava pelo ar, preenchendo o ambiente com vida. Um
Oásis. Não um simples refúgio no deserto, mas um paraíso onde o tempo e o espaço não possuíam significado. Ali, a paz era quase tangível, uma força que permeava cada folha, cada grão de areia, cada gota de água.

No centro daquele lugar, Hatshepsut estava diante deles, sua figura ainda imponente, mas envolvida por uma aura de serenidade divina. Seus olhos dourados, agora mais calmos, pareciam capazes de ver além do corpo físico dos cavaleiros, penetrando diretamente em suas almas.

— Shaka, Aioria — disse ela, sua voz como o som de um rio tranquilo —Por que vocês lutam? O que os guia a pegar em armas contra mim, uma vez que não os ofereci hostilidade? —

Ela começou a caminhar lentamente, seus pés descalços tocando o solo macio, como se abençoassem cada grão de areia que pisavam. Com um gesto suave, indicou o oásis ao redor.

— Olhem ao nosso redor. Este lugar não é fruto de força bruta ou destruição. É um espaço criado pela paz, pela aceitação, pela harmonia que tanto rejeitam. Vossa Athena, em sua busca incessante por justiça, trouxe guerra após guerra ao mundo mortal. Acreditam que a destruição que seguem e causam é o único caminho? — Seus olhos se fixaram em Shaka, como se ela pudesse ver o peso de sua devoção inabalável. — Diga-me, cavaleiro mais próximo de deus: a justiça só existe no sacrifício de vidas? Na submissão de outras vontades àquela de uma deusa que você serve sem questionar? —

Ela parou diante deles e ergueu as mãos. Um movimento lento, quase ritualístico. Uma projeção de luz surgiu no ar, mostrando cenas do passado: os exércitos de Athena enfrentando gigantes, deuses, humanos, todos sob o estandarte de uma guerra que parecia eterna. A destruição e o sofrimento que acompanharam cada batalha pareciam dançar diante dos olhos dos cavaleiros como uma crônica silenciosa da dor.

— Eis aqui seu legado — continuou ela. — Uma sucessão de guerras travadas em nome de uma causa justa. Mas diga-me, qual justiça pode ser encontrada em campos encharcados de sangue? Não me interpretem mal: vossa Athena luta por sua sobrevivência e a dos seus. Assim como eu. Assim como todos nós. Porém, onde está o equilíbrio? Onde está a sabedoria em perpetuar um ciclo de dor e sacrifício? —


Hatshepsut virou-se para Aioria, sua expressão tornando-se mais séria.

— E você, leão, acredita mesmo que a luta é a única forma de encontrar a paz? Eu o pergunto: que tipo de paz pode ser construída sobre as cinzas da batalha? Compare sua luta diária ao esforço de um pai para alimentar sua família, mas não percebe que essa luta só existe porque o mundo que vocês mesmos ajudam a moldar é injusto. Sua força, seu rugido, é necessário para a sobrevivência, mas, quando você se torna o predador, é tão diferentes daqueles que julga ser o mal? —

Ela deu um passo à frente, aproximando-se dos dois cavaleiros. Seu olhar era firme, mas sem hostilidade. Seu tom, agora mais baixo, era como um sussurro que ainda assim preenchia todo o espaço.

— Você me acusa de falsa divindade, de propor uma paz ilusória. Mas olhem para mim, cavaleiros. Quando eu os ataquei? Quando derramei sangue? Não sou Amonet. Não corro a terra com trevas. Eu apenas os chamo para refletir. Que diferença há entre a guerra que condenem e aquela que vocês travam? Eu os pergunto: são ferramentas de Athena ou agentes de suas próprias escolhas? —

Ela estendeu a mão, apontando para o oásis ao redor. As águas cristalinas começaram a se turvar, revelando outras imagens. Mostraram cidades em chamas, famílias despedaçadas, vidas perdidas em nome dos deuses.

— Entendam, filhos de Athena, que para cada guerra travada, existe uma dor que persiste. Não sou sua inimiga, assim como Athena não é minha. Mas vocês vieram a mim com a intenção de destruir, sem sequer me compreender. Digam-me, por quê? Por que lutar contra aquilo que não compreendem? —

Ela deu um último passo e ficou de frente para os dois, seu semblante iluminado por uma paz inabalável.

— Escolham, então. Não peço para curvarem-se a mim. Apenas para olhem para dentro de vocês mesmos e decidam: São realmente justos, ou são apenas instrumentos de um ciclo sem fim? Se escolherem continuar com isto, coloco-me a disposição de meu destino final, aceito a minha morte. — Ela fechou seus olhos e abriu seus braços, esperando a decisão de Shaka e Aioria.