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Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Do lado de fora, estátuas gigantes de touros alados, guerreiros persas e deuses antigos guardam a entrada da pirâmide. Essas figuras parecem vivas, esculpidas com tanto detalhe que seus olhos de pedra parecem seguir cada movimento ao redor. No topo da pirâmide, o símbolo dourado do Faravahar, com suas asas abertas, brilha como um farol, refletindo a glória de Xerxes. O céu, mesmo quando escurece, permanece estrelado diretamente sobre a pirâmide, como se o cosmos estivesse em alinhamento perfeito com o lugar.
Ao entrar na pirâmide, a sensação de cruzar a barreira entre o reino dos mortais e o dos deuses é imediata. A luz externa se apaga, substituída por um brilho suave e dourado que emana das inscrições nas paredes. Colunas gigantescas de mármore negro, ornadas com ouro e rubis, sustentam o teto abobadado, e nas superfícies de cada uma delas estão gravadas as vitórias de Xerxes: sua expansão imperial, as nações que caíram aos seus pés, e até suas campanhas contra as forças cósmicas. Os brasões e runas persas brilhando em prata viva, embutidos no chão de obsidiana, formam um vasto mapa estelar sob os pés, traçando as conquistas do Rei dos Reis através do universo.
No centro desse templo imponente, há uma vasta câmara, o coração da pirâmide, onde a luz parece se curvar em respeito. E ali, sobre um trono monumental de mármore negro e dourado, sentado de pernas cruzadas, Xerxes aguarda, imóvel como uma estátua, porém exalando um poder latente que enche o ar com uma energia quase palpável.
Xerxes é um homem de presença avassaladora. Seus longos cabelos brancos caem soltos sobre seus ombros, contrastando com sua pele morena como bronze polido pelo tempo. Seus olhos, de um dourado profundo, brilham com a sabedoria de eras passadas e o peso de conquistas incontáveis. Seus traços são firmes, com uma aura de nobreza intocável e força que não precisa ser demonstrada, mas sentida. Abaixo de seus cabelos, uma coroa forjada nas estrelas repousa sobre sua cabeça, simples, mas gloriosa, simbolizando sua realeza inquestionável.
Seu corpo está envolto na Armadura Aegis de Persepolis, uma armadura tão antiga quanto as estrelas, forjada na constelação de Perseus. Brilhando com um dourado opaco, sua superfície é coberta por símbolos e inscrições persas que emanam uma energia cósmica. Cada peça parece pesada com o peso da história, mas ao mesmo tempo incrivelmente refinada, como uma relíquia ancestral de poder absoluto. A armadura, feita de uma liga cósmica, é indestrutível, comparável ao Orichalcum dos Colossos de Atlântida. De suas ombreiras, longos mantos persas caem, decorados com fios dourados e bordados com imagens de leões e águias, símbolos de seu império.
Xerxes observa com olhos penetrantes, como se enxergasse além do espaço e do tempo, aguardando pacientemente os Cavaleiros que ousariam cruzar seu caminho. Seus dedos estão entrelaçados sobre o braço do trono, e sua postura, mesmo em descanso, exala uma confiança absoluta. Ele não precisa de palavras para afirmar sua presença; sua mera existência é um lembrete de que ele é o soberano que comandou homens, reis e deuses com igual facilidade.
Atrás dele, na parede ao fundo da câmara, uma enorme inscrição brilha em dourado: "Eu sou Xerxes, o Rei dos Reis. Aquele que moldou a Terra e conquistou o céu. Que o universo se curve ao meu comando, pois meu império não conhece limites."
As tochas ao redor brilham com uma luz azul-dourada, como se alimentadas pela própria essência das estrelas, projetando sombras dançantes que parecem dar vida aos murais que adornam as paredes. Nessas gravuras, Xerxes está representado em batalhas épicas contra seres que transcendem o humano, enfrentando exércitos inteiros sozinho, sempre vitorioso, sempre imbatível.
A pirâmide inteira, tanto dentro quanto fora, reflete a grandeza do homem que nela reside. Um lugar sagrado e imortalizado, aguardando aqueles que ousam desafiar o Rei dos Reis, mas com a certeza de que poucos sobreviverão ao encontro. Xerxes está pronto, sempre esteve, para enfrentar qualquer um que deseje contestar seu domínio. As estrelas, as nações e até os deuses podem vacilar, mas Xerxes permanece, inquebrável e eterno, sentado em seu trono de glória imperial.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Egito, minutos atrás...
As areias enegrecidas do tenebroso Egito transformado, abafam os passos da justiça que chegam na figura dos seis cavaleiros de armaduras reluzentes.
A princípio era notável uma atmosfera carregada por um cosmo maligno, hostil e agressivo. No vasto horizonte negro quatro monumentais pirâmides, erguidas misteriosamente pareciam flutuar com esplendor sob manutenção desse poderoso cosmo que a cada minuto se mostra ainda mais poderoso.
Ao lado de seus companheiros, Saga, percebe toda maestria e divindade daquele maligno cosmo que os recepciona.
— Não podemos perder mais tempo. Façamos conforme as ordens do Grande Mestre! — Determinou ele quando se pôs a frente dos cinco. Logo virou-se e olhando nos olhos de cada um deles, completou; — Irmãos, o destino da humanidade mais uma vez depende de nós! Lutem até esvair todas as suas forças, e não esqueçam de nosso propósito!
Seu espírito de liderança falava mais alto naquele momento. Quando logo direcionou seus olhos para o canceriano e finalizou; — Máscara da Morte, vamos depressa! Desejo sorte a todos vocês, irmãos!
Atualidade;
Finalmente Saga e Máscara da Morte chegam a misteriosa pirâmide. A sensação no interior daquela colossal edificação era de opressão. Era como se o cosmo que a mantém imponente subjugasse quaisquer invasores que ali adentrasse. As paredes entalhadas com figuras e dialetos desconhecidos pareciam contar um pouco da história de seu guardião. Todavia, se não pelas figuras, nada fazia sentido para o cavaleiro de gêmeos que decidido e firme vagueia pelos corredores milenares.
Os passos metálicos ecoam nos pelos confins do templo rompendo o silêncio que antes era absoluto.
O balanço das chamas azuis das piras estacadas nas paredes era refletido no polimento das indumentárias sagradas carregadas de furor por seus protegidos.
O anfitrião de postura imponente era esguio. Tinha longos cabelos alvos que mais pareciam uma cacheira de gelo. Sentado em um ornado trono que se assemelhava a um mármore negro estava de olhos fixos no horizonte.
Sua couraça mística reluzia divindade, e em conjunto a esta, estava embelezado por outras joias milenares.
A face austera do geminiano denunciava o quanto ele estava preparado para aquela peleja indiferente do panteão de seu oponente.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
- Há séculos essas pirâmides parecem clamar pelos mortos - Murmurou, com o tom gélido misturado a um sorriso obscuro. (Será que esse tal de Xerxes realmente entende o que é a morte?) Questionou-se no imaginário por um momento.
Naquela circunstância, a cada passo dado, o cosmo de Máscara da Morte parece se enredar na escuridão ao redor, como se a própria energia negra das sombras se unisse ao seu poder, alguns até diriam que talvez a sensação de sua energia fosse como sentir alguém que não era "digno" de ser chamado como um dos doze cavaleiros de ouro de Atena, mas honestamente ele não estava nem aí para agradar o público. Ele percebe o mesmo brilho desafiador nos olhos de Saga, e isso só reforça seu propósito. A ameaça que paira sobre o Egito é real, e, embora o cavaleiro de Gêmeos demonstre um foco indestrutível, Máscara da Morte sente o pulsar selvagem do desafio à sua própria maneira.
Quando finalmente chegam ao salão principal, uma figura estranha parecia os aguarda. O sujeito, que parecia ser esguio e sereno, ergue-se no alto do trono de mármore negro, uma visão de imponência gelada e altiva. Seus longos cabelos prateados brilham como uma cascata de gelo sob a luz bruxuleante, e sua armadura parece tecida por deuses antigos, adornada com joias místicas que sugerem um poder além do entendimento humano.
Saga para ao lado de Máscara da Morte e, com voz firme, identifica o anfitrião, qual o Cavaleiro de Câncer confirma com certo desdém:
A expressão do canceriano revela um sorriso mordaz, e ele inclina a cabeça ligeiramente, como um predador prestes a se divertir com sua presa.
- Xerxes... nome imponente. Mas será que seu poder é digno dele? Ou é só uma lenda petrificada, como essas paredes empoeiradas? - Ele não quis ser profundo de nenhuma forma sobre isso, mas decidiu não evitar tal piada, assim preenchida por um tom de ironia afiada de sua parte.
A visão percorrem o salão vasto, tomando nota das inscrições e hieróglifos em línguas antigas. Cada símbolo parece vibrar, reverberando com o poder que ecoa dos tempos antigos, mas nada disso parece intimidá-lo. Máscara da Morte respirou fundo neste istante e fez seu cosmo se expandir pelo ambiente, como uma névoa gélida e escura que serpentearia pelo chão de pedra, quase como se o próprio Deus da Morte o acompanhasse.
Ele se vira ligeiramente para Saga, com um tom quase casual, mas mantendo uma frieza absoluta.
- Saga, tenho quase pena de deixar uma relíquia como essa definhando aqui. A aura desse sujeito até que tem presença... - Seus olhos agora foram fixados ao guerreiro à frente. - Mas ele realmente conhece o abismo da morte? Ou é apenas mais um que acredita que a imortalidade o tornará eterno?-
Em um movimento fluido, ele ergue a mão e, com um gesto, invoca o seu cosmo. Suas mãos brilham com uma aura negra, e um leve tremor percorre as paredes da pirâmide. Uma pressão intensa toma conta do lugar, e o ar parece rarefeito, como se a presença de algo inominável espreitasse das sombras.
-Mostre-me seu poder, verme! Não pense que esse vestidinho de quinta categoria e esse seu mero cosmo vai me intimidar.-
O convite foi lançado através de uma de suas provocações. E claro, ele não esperou nenhum segundo a mais. O Cavaleiro avançou com um passo decidido, liberando sua energia em uma explosão fria, observando atentamente o guerreiro à sua frente, ansioso para descobrir se aquele que se proclama guardião deste templo está preparado para enfrentar o verdadeiro poder da morte encarnada.
-Saga, por mais que eu vá com sua cara, não se intrometa.- Ele não quis realmente dizer isso, mas falou em "código", o que de fato quis dizer ao outro era que o próprio iria testar o poder desse maluco e não queria que ele se desgastasse logo de início, afinal como obviamente Saga era o mais estratégico entre os dois, gostaria de deixar as habilidades de companheiro como trunfo oculto até eles desvendassem o segredo das técnicas do adversário a sua frente.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Quando Saga pronunciou o nome de Xerxes, o monarca não se moveu de imediato. Mas, aos poucos, um sorriso quase imperceptível curvou o canto de seus lábios, trazendo uma sensação incômoda aos invasores. A vibração de sua presença ressoava, penetrando as muralhas e fazendo com que as chamas das piras ao longo do salão tremulassem violentamente, como se até o fogo se curvasse em reverência.
Xerxes ergueu-se lentamente de seu trono, cada movimento carregado de uma majestade sobre-humana, e seu cosmo pulsou, preenchendo o espaço com uma pressão esmagadora que se moldava à própria natureza de seu domínio. Ele permaneceu em silêncio, fitando os Cavaleiros de Ouro como se fossem meros peões em um tabuleiro cósmico. Mas quando Máscara da Morte lançou sua provocação, desafiando-o com uma ironia carregada de desdém, os olhos de Xerxes brilharam com um fulgor frio.
— Pequenos homens que carregam a tolice em seus corações, acreditando que as sombras de seus deuses os protegerão — sua voz ecoou pelo salão, com um timbre grave e hipnotizante, como o eco dos grandes monumentos que ele um dia erigiu para si. Cada palavra era carregada de uma certeza inquebrável, como se seu império nunca tivesse caído, como se ele jamais tivesse conhecido a derrota.
Ele ergueu uma mão adornada por joias ancestrais, e com um simples gesto, o cosmo ao seu redor explodiu em um resplendor dourado-escuro, revelando a magnitude de sua Armadura Aegis de Persepolis. Ela não era apenas uma proteção; era a personificação de sua glória eterna, uma extensão de seu poder e seu império. As inscrições persas em sua armadura brilham, irradiando um poder que rivalizava com o próprio orichalcum dos colossos de Atlântida.
— Vocês estão diante do Imperador Imortal, o Rei dos Reis, aquele cujas legiões nunca se dissipam e cuja glória transcende as eras. Vocês ousam pensar que a morte, essa sombra fugaz, pode tocá-lo? — Xerxes pronunciou, e em um instante, a barreira de energia que o cercava brilhou intensamente, tornando-se visível. Era como se cada uma das suas palavras se entrelaçasse com o poder místico que o envolvia, e em resposta, a própria pirâmide pareceu pulsar ao ritmo de seu cosmo, alimentando-se dele.
Com um movimento lento e calculado, Xerxes estendeu sua mão em direção aos cavaleiros, e a sombra sob seus pés começou a se alargar, escura como o vazio entre as estrelas. Seu poder, a Sombra do Tirano (Skia Basileía), estendeu-se como serpentes de escuridão, deslizando pelo chão em direção a Saga e Máscara da Morte, prontos para agarrar seus corpos e aprisioná-los nas memórias de suas vitórias incontestáveis.
— Verme? Lenda petrificada? — Xerxes riu, mas a risada era fria, desprovida de qualquer vestígio de humanidade, um som vazio que reverberou por todo o salão como o eco distante de um trovão. — Vocês são meros intrusos na eternidade de meu império. As glórias de Atena são nada mais que uma sombra pálida diante da luz de minha imortalidade.
E então, com um comando mudo, ele invocou o Exércitos Invisíveis (Tagmâh Ator). Das paredes e dos espaços escuros do templo, figuras de energia astral começaram a se materializar — guerreiros armados, vestindo indumentárias persas, portando lanças e espadas que cintilavam com um brilho sobrenatural. Esses espectros marchavam ao seu comando, prontos para atacar com uma ferocidade impiedosa, seus rostos inexpressivos, como que tomados por uma lealdade cega e eterna ao seu imperador.
Xerxes manteve sua posição, observando calmamente o avanço de seus guerreiros espectrais, como um general que já prevê o desfecho da batalha antes mesmo de seu início. Era claro que, para ele, os Cavaleiros de Ouro eram apenas um obstáculo a ser varrido, um teste fútil ao poder de sua imortalidade.
— Mostrem-me o que vale a justiça de vocês. Mostrem-me, antes que se dissolvam nas areias eternas do meu império. Pois aqui, sob o domínio de Xerxes, até mesmo o conceito de morte deve se ajoelhar. — Pausou por um instante e refletiu. — Mas como sou um deus generoso, se aceitarem se tornar parte de meu exercito, lhes garantirei a imortalidade e gloria eterna.—
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Não era de se admira a impulsividade do cavaleiro de Câncer, que, por mais uma vez, não contém sua língua ferina.
A atmosfera fúnebre no interior da pirâmide se amplificava a medida que a imponência cósmica do Rei dos Reis pulsava com furor. Saga de Gêmeos se submetia a um desconforto incomum, reconhecia a magnitude e poder do seu adversário, mas nem por isso daria um passo para trás.
Sua astúcia e determinação inflamavam em seu âmago. Seu instinto de predador não desviava seus olhos de sua presa, nem sequer por um segundo. Estava inteiramente disposto a se lançar em ataque se não fosse pela revida do anfitrião em resposta a ação de Máscara da Morte.
A amplitude do cosmo hostil de Xerxes era imensurável. Saga estava convicto que a peleja não seria fácil. E se fez mais certo desta conclusão quando assistiu a invocação de seres iluminados que brotavam das paredes e sombras.
Pareciam soldados de eras passadas, trajavam armaduras e portavam lanças e espadas. Armas letais, porém sem efeito aos olhos do geminiano que naquele instante reanimava seu cosmo em represaria.
— Não podemos perder tempo com esses meros fantasmas! Precisamos por um fim a isto IMEDIATAMENTE! — Reverberou audivelmente aos quatro cantos do núcleo da pirâmide.
Saga a essa altura já estava completamente tomado pelo intenso brilho dourado de seu poderoso cosmo.
Ele precisava impedir o avanço militar de Xerxes e ao mesmo tempo extinguir aquela sombra que ganhava terreno a sua frente.
Conjurar sua técnica mais poderosa seria um meio direto de atingir a todos os alvos de uma só vez – e de repente testar a resistência do próprio Xerxes.
Saga estira seus braços paralelos ao seu corpo e tão logo os arqueia unidos concentrando uma poderosa energia em suas mãos.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Enquanto a Explosão Galáctica de Saga veio a devastava o salão, ele se concentrou e elevou seu cosmo com uma intensidade sinistra, pois ao contrário dos demais Cavaleiros de Ouro, seu cosmo era repleto de maldades. Ele ergueu a mão e com um movimento súbito faria surgir o a entrada para o mundo dosmortos, o chamado Sekishiki Meikai Há. De seus dedos, uma energia gélida e obscura emergiu, desenhando um portal macabro diretamente à sua frente. Não demoraria para as almas dos condenados, aprisionadas entre o mundo dos vivos e dos mortos, responderem ao chamado de seu mestre, emanando gritos espectrais que vibravam pela sala.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
O ataque atingiu Xerxes em cheio, o impacto de uma força cósmica pura que retumbou pela sala, fazendo as paredes da pirâmide tremerem e o ar se condensar pela pressão dos cosmos que colidiram. E, por um instante, o silêncio reinou. Um silêncio absoluto, denso e sombrio, como se a própria pirâmide se contivesse na expectativa do que viria a seguir. Os ecos do golpe de Máscara da Morte ainda ressoavam pelo local, e o espaço ao redor pareceu congelar, incapaz de compreender o que havia acabado de ocorrer. Os Cavaleiros de Ouro observaram com atenção, aguardando, com os cosmos atentos e preparados para qualquer reação do inimigo. Sua armadura em dourado opaco se quebrava, em milhares de pedaços, se tornando apenas pó.
Foi então que uma risada ressoou, rompendo a quietude com um som que parecia vir das profundezas do submundo. Uma risada baixa e cortante, que reverberava pelo ar como o sussurro de um mal antigo e insondável. O riso de Xerxes, carregado de uma malícia absoluta, ganhava corpo e intensidade, ecoando nas paredes da pirâmide, ressoando como o riso de um deus que zombava da própria morte. Uma aura negra, ameaçadora e insidiosa, começou a envolver o ambiente, crescendo como um abismo que engolia qualquer fragmento de luz e esperança ao seu redor.
— HAHAHAHAHAHAHA —
Ao redor de Xerxes, uma armadura de pura energia começou a se materializar, composta por mais almas que saiam da pirâmide, vidas que ele havia tomado e pelo poder cósmico que o habitava. As formas espectrais das almas capturadas dançavam ao seu redor, contorcendo-se em sofrimento e devoção enquanto se fundiam, solidificando-se em placas reluzentes de coloração platina, adornadas com detalhes em roxo profundo que pulsavam como se fossem veias vivas. A armadura parecia uma extensão de sua própria essência sombria, com uma superfície fria e cintilante, refletindo uma beleza macabra e intocável. Quando a última peça tomou forma sobre ele, Xerxes ergueu-se como uma entidade além da mortalidade, envolto em uma veste que exalava poder e terror, um verdadeiro monarca do abismo, protegido pela eternidade das almas condenadas.
A aura de Xerxes distorcia o espaço, enegrecendo o ambiente e projetando-o em uma dimensão surreal. A pirâmide parecia dissolver-se ao redor deles, deixando os cavaleiros subitamente em um vasto e infinito oceano cósmico. Estrelas mortas e nebulosas dispersas formavam uma visão de desolação absoluta, como um universo estagnado e inerte, sem vida ou criação, onde a existência parecia ser uma memória distante. A própria atmosfera mudara, o ar agora denso e carregado com a essência de Xerxes, uma energia que parecia sufocar, consumir, apodrecer tudo o que tocava.
Ele ergueu a cabeça lentamente, seus olhos injetados de um brilho insano e dominador. Com um sorriso que exalava um desprezo absoluto, dirigiu seu olhar afiado e odioso a Máscara da Morte. Quando falou, sua voz reverberava como trovões em um vazio sem fim, preenchida por um ódio quase tangível.
— Tolo... — Xerxes vociferou, com uma voz gélida e profunda, cada palavra carregada com uma fúria controlada, mas devastadora. — Você, Cavaleiro de Câncer, ousa me atacar com essa patética tentativa de tomar minha alma? — Ele riu, uma risada contida, mas que parecia crescer em malícia a cada segundo. — Que ingenuidade... Você não compreende que eu não tenho uma alma para ser tomada? Eu vendi o que restava de minha humanidade para ascender além de qualquer mortal, para transcender a frágil barreira entre o mundano e o divino. Sou desalmado... vazio de qualquer resquício mortal. Tentar retirar o que nunca existiu é um esforço fútil e lamentável. Não passa de um inútil, Cavaleiro. —
Enquanto sua voz ecoava, as sombras ao seu redor começaram a se contorcer, assumindo formas indistintas e macabras, uma reminiscência de seu exército de mortos que havia sido tragado pela técnica de Máscara da Morte. Mas agora, Xerxes havia invertido o jogo. Com um movimento suave, quase casual, ele convocava o cosmo das almas capturadas, imbuindo-as com seu próprio poder sombrio, compelindo-as a revidar contra o seu novo mestre. Em um gesto sutil de sua mão, ele começou a sobrecarregar o Cavaleiro de Câncer com seu próprio poder, intensificando-o de forma gradual e cruel, injetando uma quantidade absurda de energia espiritual e cósmica dentro de Máscara da Morte.
— Sinta isso, Máscara da Morte, sinta a minha Tagmâh Ator. — Ele murmurou, com uma satisfação perversa, enquanto continuava a enviar mais e mais energia para dentro do cavaleiro. — Sinta o peso de minha existência, a fúria de um rei que não conhece morte, um poder que jamais pode ser destruído. Deixe que seu corpo seja consumido pela mesma energia que ousou invocar. Deixe que o desespero o consuma, assim como consumiu aqueles que se atreveram a desafiar meu domínio.
A cada segundo que passava, o peso da energia que ele despejava sobre Máscara da Morte aumentava, pressionando contra os ossos, os músculos, a própria essência do Cavaleiro de Câncer, em um processo de corrosão interna. Xerxes continuava a avançar, passo a passo, cada movimento dele era como o passo de uma entidade invencível, inquebrantável, uma figura que caminhava no limiar entre a vida e a morte, mas que existia além de ambos.
Com o dedo indicador estendido, ele apontava diretamente para Saga, mas nada fez, apenas manteve o gesto como uma sombra ameaçadora pairando sobre o Cavaleiro de Gêmeos. Seu olhar, frio e carregado de uma curiosidade quase insana, permanecia fixo no cavaleiro, mas suas palavras ainda se dirigiam ao seu atual alvo, Máscara da Morte.
— Você é insignificante, Câncer. — Ele disse, em um tom que era ao mesmo tempo desdenhoso e mortalmente sério. — A morte é irrelevante para aqueles que, como eu, transcenderam sua existência. O que pode um ceifador fazer a um rei desalmado? Sua tentativa de arrastar-me para o submundo é uma piada patética. Tudo o que você representa... toda a sua essência... não é nada além de poeira diante da minha eternidade.—
Xerxes deu mais um passo, sua presença dominando cada aspecto do espaço ao seu redor, sua mera existência parecia deformar a realidade, como se o cosmo dele fosse uma fome insaciável, consumindo tudo o que o rodeava.
Notas:
Exércitos Invisíveis (Tagmâh Ator): Xerxes pode invocar legiões espirituais de guerreiros de seu império, seres feitos de pura energia astral. Eles agem como uma extensão de sua vontade, atacando em massa e sobrecarregando seus inimigos com sua força.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
A devastação do golpe implacável do geminiano parecia surtir o efeito pretendido. O antro da pirâmide estremecia, parecia ceder diante de tamanho poder destrutivo. O exército fantasmagórico a mando de seu conjurador se pôs como um escudo minimizando os efeitos diretos contra Xerxes. No entanto, da mesma forma que Saga fez uso de sua mais poderosa técnica, um pouco mais a frente, Máscara da Morte no ápice de seu sétimo sentido despejou seu “Ondas do Inferno” num ataque direto ao próprio rei dos reis. Uma vez que Saga havia aberto caminho destroçando aqueles que podiam se colocar a frente em defesa do monarca.
Saga assistiu ao progresso da ação, e quando percebeu que Xerxes fora vitimado pelo golpe do canceriano, comemorou em seu âmago. Mesmo sem demostrar tamanha satisfação ou expressar em ações a felicidade que aflorava em seu íntimo, ele, Saga, permaneceu em alerta.
O mármore polido evidenciou fragmentos da armadura sagrada do rei que antes se mostrava insuperável. Saga, olhou para Máscara da Morte e com um sutil aceno positivava em congratulação ao irmão de armas.
Mas, como era de se imaginar, um “homem” dotado de tamanho poder, com um cosmo opressor e maligno como Xerxes, não seria superado tão fácil assim. Não demorou para que o monarca se erguesse e logo demonstrasse toda a sua magnitude ancestral encrustada na soberania e divindade cósmica que engolia cada metro quadrado daquele antro.
A atmosfera estava dez vezes mais densa e carregada sobre os atenienses que se sentiam desconfortáveis. As paredes da pirâmide ressoavam em resposta ao poder de Xerxes que agora era imensurável.
Antes desnudo, agora inexplicavelmente havia uma indumentária tingida de luminosidade e poder. Da mesma forma, o monarca tomado por sua ira milenar revida em um ataque direto a Máscara da Morte. Parecia um golpe invisível aos olhos, mas era nítido que o canceriano sofria pelos efeitos, pois o seu corpo contorcia em dor.
Foi quando Saga tornou a reanimar seu cosmo mais uma vez e antes mesmo que precedesse a próxima ação, percebeu Xerxes o olhar friamente apontando o seu indicador contra ele.
Se aquele movimento indicava sua próxima ação, Saga precisava tomar as rédeas da situação para salvar a pele de seu amigo. E com isto, enquanto ardia intensamente o seu cosmo buscando cada vez mais a sua magnitude plena, ousou em invocar a fenda dimensional que distorce o espaço e tempo.
Todavia, estranhamente, o golpe que parecia uma ofensiva contra o monarca toma um caminho diferente.
O despejo da ação fora direto ao encontro do canceriano o desvinculando da ação ofensiva imposta por Xerxes. Saga compreendia naquele momento que se Máscara da Morte saísse do raio de alcance de Xerxes, os efeitos de seu golpe opressor perderiam sua efetividade.
Assim engolido pelas dimensões embreadas pelo vazio, Máscara da Morte desaparecia do grande salão.
A face austera que contrastava aos rebeldes e longos cabelos azuis, demonstrava o quanto ele estava determinado a tomar partido daquela situação. Por mais uma vez, tinha seu corpo tomado pelo brilho ardente do ouro intenso que provinha do cosmo de um dos mais poderosos cavaleiros de Atena.
Agora era sua vez em estirar seu indicador em réplica.
Enquanto isso, do lado de fora da pirâmide de Xerxes, a fenda dimensional criada pelo poder se Saga se abre, “despejando” para fora o cavaleiro de Câncer.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Contudo, antes que pudesse avançar para desferir o golpe final, Xerxes o surpreendeu quando se ergueu, envolto em uma nova armadura reluzente e banhado em um cosmo de pura ira, talvez até maior do que a do próprio canceriano. O dourado sentiu o ar se tornar opressivo, como se a própria pirâmide começasse a cerrar fileiras contra ele, o surpreendendo.
O golpe invisível de Xerxes o atingiu subitamente, como uma tempestade de dor perfurante que parecia querer esmagar cada nervo e fibra de seu corpo. Ele grunhiu, tentando resistir, mas os efeitos eram devastadores. Seu corpo contorcia-se involuntariamente, e um grito de fúria ecoou pelo salão.
- Maldito…! Isso não vai… me impedir! - Rugiu entre os dentes trincados, enquanto cada movimento lhe custava um esforço colossal. Mesmo assim, não estava disposto a ceder. Assim como os demais companheiros que estavam lutando suas próprias batalhas, apesar de não compartilhar com eles exatamente a mesma filosofia de vida, ele também era um Cavaleiro de Ouro... Um Cavaleiro de Atena.
Mas foi então que sentiu uma força externa, um cosmo bem familiar se manifestando e tomando forma ao seu redor. Ele mal teve tempo de entender o que acontecia antes de ser lançado pela fenda dimensional criada por Saga. Num piscar de olhos, ele estava fora da pirâmide, jogado contra a areia quente do deserto. Quando percebeu que fora afastado do confronto por seu próprio companheiro, uma onda de ira o tomou por completo.
Máscara da Morte cuspiu no chão, com sua frustração misturada com o gosto amargo de ter sido posto de lado pelo outro dourado. Para ele não havia satisfação maior do que enfrentar um inimigo até o último suspiro e caso tivesse que morrer, assim seria, e ser afastado era quase um insulto. No entanto, agora ele sabia que Xerxes era um adversário formidável e que precisaria unir forças a Saga caso quisessem ter uma chance, aliás, no fundo, reconhecia que Saga estava tentando salvá-lo a sua maneira.
Ignorando o orgulho ferido, ele concentrou-se novamente. Ele sentiu seu cosmo crescer, intensificando-se com um ódio real e sombrio pelo maldito egípcio. Cada célula de seu corpo ansiava pela revanche, e a ideia de deixar Saga enfrentar Xerxes sozinho era inaceitável, seria uma ferida aberta em seu orgulho como Cavaleiro de Ouro. Com um sorriso selvagem, ele ergueu o punho, com seu cosmo se expandindo até envolver seu corpo em uma aura negra.
- Não pense que vou deixar isso assim, Saga… Nem Xerxes! - Murmurou, com uma risada ameaçadora de um sociopata. Naquele momento cada essência de seu ser pulsava de ódio, enquanto seu subconsciente tinha uma única certeza: (Eu, Máscara da Morte, estou longe de estar acabado.)
Tocando a ponta de seus dedos sobre o solo. Seu cosmo se expandiu e uma energia negra, bem opressiva, que no instante que tocou parecia distorcer a realidade ao seu redor. Ele não tinha tempo para perder, não iria deixar Saga com toda a diversão.
- Ondas do Inferno!!!!! – Exclamou eufórico, liberando uma poderosa onda de sua energia. Ela, a sua habilidade, não apenas deformava o espaço ou servia para contextos ofensivos, mas também criava uma distorção no tecido da realidade através do Seikishiki (A entrada para o mundo dos mortos), que conectava a outros portais dimensionais para o mundo humano, permitindo-lhe atravessar as dimensões com uma facilidade que ele era capaz de fazer para movimentar-se rápido em ocasiões como aquelas.
Em um instante, ele se veria de volta ao salão, ao lado de Saga, com as paredes da pirâmide se fechando ao seu redor. E... o ar pesado e tenso, o brilho ofuscante da batalha, encontrando aconchego no cosmo opressivo de Xerxes como um convite para a morte. Ele estava de volta!
A fenda dimensional havia sido seu atalho de volta, e agora ele estava puto. Não apenas com a ideia de ser jogado para fora do calor da batalha, mas com a sensação de que ele também não havia mostrado tudo do que era capaz. Assim era ele, persistente igual a uma barata diante de um cenário nuclear, e com seu cosmo pulsando cada vez mais forte.
Questionou Saga, já que geralmente o geminiano costumava ter mais cérebro para estratégias do que ele.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Sua presença imponente agora envolta pela armadura platina com tons de roxo, um manto de poder cósmico que parecia subverter a própria realidade ao seu redor. Seus olhos, antes austeros, agora cintilavam com um brilho predatório e cruel, enquanto seu cosmo tomava a forma de uma aura tempestuosa, que se expandia a cada respiração, consumindo o ambiente com a densidade de uma noite sem fim. O silêncio, quebrado apenas pelo eco de seus passos lentos, era quase insuportável, como a pausa que precede um cataclismo. Mascara da Morte retornou para sua pirâmide, mesmo após ter sido salvo por Saga, ele insistia em ser um verme falastrão.
— Você deveria ter fugido quando teve a chance, agora, terá o mesmo destino de seu companheiro. —
Com um movimento abrupto, Xerxes ergueu a mão, e o cosmo ao seu redor pareceu solidificar-se numa maré de sombras vivas. A pirâmide, já corrompida pela presença maligna do Rei dos Reis, reagiu ao seu chamado, e das profundezas do chão rachado surgiu uma energia tão negra quanto o vazio do universo. A Sombra do Tirano começava a emergir. As trevas, como serpentes famintas, deslizaram ao redor dos pés de Saga e Máscara da Morte, contorcendo-se em espirais ascendentes que se grudavam à luz dourada de seus cosmos, como se cada traço de claridade estivesse sendo devorado.
— Skia Basileía! — A voz de Xerxes reverberou como o trovão em um céu de tempestade, carregada de uma autoridade que parecia atravessar eras. Em um gesto súbito, ele fechou a mão em um punho, e as sombras reagiram com obediência absoluta. Elas envolveram os Cavaleiros, solidificando-se como correntes negras que pareciam pesar como se fossem de ferro, mas que eram feitas da própria matéria da escuridão. A pirâmide inteira se distorceu ao comando do Deus-Rei, como se o tempo e o espaço fossem meros brinquedos em suas mãos.
Os corpos de seus oponentes estremeceriam, caso atingidos imóveis, enquanto as sombras erguiam-se até seus joelhos, prendendo-os como raízes que se enroscavam com a força de milênios de ódio e glória. Os olhos de Xerxes cintilavam com satisfação. De repente, as sombras começaram a vibrar, como se estivessem vivas, e os cosmos de Saga e Máscara da Morte começaram a ser sugados, a energia vital de ambos sendo drenada pelo toque sombrio do Rei dos Reis. Xerxes riu, uma risada fria e poderosa, carregada de uma arrogância divina.
— Vocês, que se erguem diante do Rei dos Reis, entenderão o significado da verdadeira derrota — disse ele, a voz ecoando como um julgamento final. As sombras começaram a transmitir visões terríveis diretamente para as mentes dos Cavaleiros, cenas das incontáveis batalhas onde Xerxes havia triunfado. Exércitos caídos, impérios desfeitos e deuses humilhados dançavam diante de seus olhos, fragmentos de uma glória sinistra que impregnava o cosmo daquele que jamais aceitaria ser derrotado.
Os gritos das almas que formavam sua armadura ecoavam na pirâmide, como um coro de agonia e triunfo, cada som amplificando a pressão sobre Saga e Máscara da Morte, cuja respiração tornava-se mais difícil a cada segundo. A energia que ele sugava parecia alimentá-lo, seu poder se expandindo em uma espiral de puro domínio e escuridão, enquanto a pirâmide, agora envolta num crepúsculo eterno, reverenciava o soberano que comandava as sombras como um verdadeiro deus.
Notas:
1- Sombra do Tirano (Skia Basileía): Este golpe manipula as sombras, invocando a escuridão debaixo dos pés de seus oponentes. Xerxes controla a sombra de seus inimigos, prendendo-os e drenando sua energia, enquanto os aflige com visões das batalhas em que foi vitorioso.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Após a conclusão de seu golpe dimensional, Saga, sentiu-se aliviado em perceber que Máscara da Morte havia sido salvo.
Agora, naquele infame antro, só restava ele e o rei dos reis - Era sabido que precisaria dar tudo de si para superar o inimigo, ainda mais agora cara a cara e em uma situação solo.
Ainda confiante mesmo diante da superioridade cósmica do anfitrião, o geminiano sequer recuou. Mas antes seus passos firmes e decididos o levavam ainda mais para perto de Xerxes.
E assim se pôs em base ofensiva. Tornou a reanimar seu cosmo no prelúdio de sua próxima ação. Quando de repente algo familiar fragmenta sua concentração lhe roubando de imediato a atenção.
Não diferente de sua determinação e ousadia, Máscara da Morte torna ao campo de batalha tomado por fúria contra o irmão de armas – era evidente pelas expressões que carregava no cenho franzido.
Saga de certa forma tomou em alívio ao vê-lo bem, tão quanto disposto. E mesmo sem demonstrar tamanho sentimento retrucou ao canceriano já certo da resposta — Você não deveria está aqui!
De longe Xerxes assistia a tudo, sua postura ofensiva estava diferente tão quanto suas expressões. Seu cosmo havia aumentando de forma imensurável. Sua indumentária irradiava vigor e imponência.
E nesse mesmo momento ao fim do diálogo, Saga percebeu o cosmo de Xerxes se elevar. Ao movimento de sua mão, as sombras que se retorciam em volta do geminiano se embreavam ao seu corpo que agora estava restrito de seus movimentos e sufocado em pavor.
Pouco a pouco todo o seu corpo era tomado pela escuridão. Seus pulmões comprimidos dificultavam a respiração. Os ossos estalavam em rendição a compressão, e sua armadura perdia seu brilho ativo e ofuscante.
E quando suas forças se esvaiam... seu subconsciente sincroniza telepaticamente em socorro a Athena que lhe fecunda uma possível solução.
“Saga, você sempre foi um dos cavaleiros mais poderosos e determinados, e não será agora que irá se entregar a derrota... Lembre-se que você carrega uma parcela do meu poder com você!”
Ao toque de sua deusa, Saga lembrou do selo sagrado que carrega consigo. ”Uma parcela do poder de Athena estava com ele!” – E nesse momento quando tudo parecia perdido, ele, Saga, reanima seu cosmo de forma descomunal. O brilho que reluz ao ouro, a ardência de uma das dozes constelações banhadas pelo sol. Tudo se agrega aquele momento quando Saga amplifica seu cosmo com a ajuda do selo secular.
— AAAAARGGGGGHHHHHHH!!!!!!!!! — Um sufocante grito ensurdecer brota de sua garganta que rompe todo o silêncio predominante do antro. O calor de seu cosmo com a ajuda do selo parecia desintegrar as sombras que se retorciam e perdiam sua eficiência.
A liberdade de seus movimentos retorna a ação, e ele, ainda tomado pela fúria a cada segundo torna o seu cosmo mais e mais intenso e poderoso.
— Vamos lá Máscara da Morte, não será dessa vez que o mal irá sobrepujar a justiça. Meus punhos ardem em fúria e sinto o meu cosmo mais poderoso e intenso do que antes.
Aos pés de Saga, onde antes as sombras perpetuavam, essa parecia se recolher. Todo o recinto agora estremecia no vislumbre de tamanho poder. Seu cosmo incandescente refletia seu esplendor nas paredes místicas desenhadas.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
As correntes de sombra apertavam-se contra seu corpo, enquanto sua visão começava a ser invadida pelas imagens projetadas pelo cosmo de Xerxes. Exércitos caindo em desespero, reis ajoelhados diante do conquistador, e deuses derrotados desfilavam diante de seus olhos, cada cena amplificada pelo som agonizante das almas que habitavam a armadura do Rei dos Reis. Por um instante, uma pontada de desorientação ameaçou tomar conta do dourado.
No entanto, ele não era um homem que se rendia à opressão com facilidade, ele se recusava estar no papel de submissão, especialmente considerando sua história, muito menos estar sujeito a um inimigo que se julgava superior a ele, brincando com as almas como se negasse o fato de ele possuir as mesmas capacidades como se não fosse nada. Um sorriso tomou conta dos seus lábios, mesmo enquanto seu cosmo era drenado pelas correntes negras. No fundo havia uma sensação de familiaridade ao ser tragado daquela forma, lembrou-se de seu Mestre, que o havia enviado ao mundo dos mortos várias vezes pelo yomotsu.
-Não dou a mínima para suas baboseiras! Você esquece... Eu vivo no limiar entre a vida e a morte. O mundo do Inferno é meu jardim!- Gritou ao limite, desfiando a corrupção da pirâmide que pairava no ambiente.
Fez um esforço ao recordar-se das palavras de um velho conhecido e ergueria seu cosmo, objetivando fazê-lo colidir contra a pressão esmagadora das sombras daquele lugar. Seu cosmo de coloração perceptivelmente azul, um tom fantasmagórico, refulgiu com uma luz que parecia zombar da escuridão ao seu redor e ascender um fio de esperança. Ele ativou a entrada para o mundo dos mortos, não como um ataque direto, mas como uma barreira que expulsaria temporariamente as sombras que o prendiam, ganhando preciosos segundos para reagir, que para um Cavaleiro era o tempo mais que necessário quando atingindo a velocidade da luz.
-E daí que você pode manipular essas sombras! Eu domino as almas dos mortos! Eu aceito seu desafio, Xerxes!-
Decidido com seu cosmo ao limite, ele apontou uma mão para o chão do recinto, conectando-se com o cosmo residual das incontáveis almas que ali sofriam. Em uma explosão de energia espiritual, ele canalizou seu poder para aumentar a entrada que conectava o yomotsu e a pirâmide, criando uma tempestade de almas furiosas que começariam a lutar contra as correntes de sombra, bem como consumir a energia ao redor, que potencialmente enfraqueceriam o golpe do maldito.
- Seu lixo, você acha que é imbatível, não é? – Ele abriu os braços, como se quisesse abraçar o ambiente tomado pelas sombras. - Mas há uma coisa que você parece ter esquecido! Nem todo ataque precisa ser direto para virar o jogo.-
As sensações das sombras ao redor estremeceriam pela inciativa do canceriano, ele contava que parte delas se destruíssem pela colisão direta com a energia espiritual dele. Ainda assim, o fato é que o impacto não seria total e as correntes voltariam a se formar em algumas áreas, objetivando manter um ataque contínuo.
- considerações finais:
1º - Ele definitivamente foi atingido pelo Skia Basileía e experimentou os efeitos de: aprisionamento pelas sombras, drenagem de energia vital e visões aterradoras;
2º - Utilizei o Ondas do Inferno para abrir um buraco de passagem para o mundo dos mortos e sugar as almas de forma defensiva para afastar temporariamente as sombras e ganhar espaço para ele e Saga;
3º - Com a passagem aberta para o mundo dos mortos ele utilizou as almas para lutar contra a escuridão em uma tentativa de causar um impacto ao golpe de Xerxes.
OBS: Qualquer dúvida com relação aos movimentos, me coloco a disposição pelo ZAP para responder.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
"Ele acredita que brincar com as almas pode colocá-lo em meu nível? Que presunção infantil!"
A aura de Xerxes se expandiu como um sol negro, suas cores oscilando entre o dourado abrasador e o roxo profundo, com traços de trevas que pareciam devorar a luz ao redor. O chão vibrava com a intensidade de sua energia, e as paredes da pirâmide ressoavam como um tambor ancestral. Era como se o próprio tempo hesitasse em continuar fluindo naquele lugar, aprisionado pela vontade do faraó.
Ele ergueu a cabeça, um sorriso frio e calculado curvando seus lábios.
— Vocês são verdadeiramente fascinantes. Duas formigas, debatendo-se em meio às chamas, acreditando que podem apagar o fogo com suas míseras existências. — Sua voz carregava um tom de desprezo quase paternal, como se estivesse repreendendo crianças desobedientes. Seus olhos voltaram-se para Máscara da Morte. — Você, canceriano... Que insulto grotesco pensar que pode tocar no que é meu com suas almas patéticas! Você vive entre a vida e a morte, mas eu... — Ele abriu os braços, e sua energia cósmica explodiu, iluminando a pirâmide com um brilho intenso. — Eu sou aquele que governa o além, o guardião das passagens, o único com poder de decidir quem merece atravessar! —
O sorriso desapareceu, substituído por uma expressão de ira pura. Ele cerrou os punhos, e o cosmo ao seu redor pareceu engolir tudo em uma escuridão efervescente. Atrás de si, como uma miragem, uma balança colossal começou a se materializar. Os pratos oscilavam, um deles carregando uma pena dourada, e o outro brilhando com a energia opressiva do caos. A imagem era aterrorizante, uma visão que parecia arrancar o fôlego de quem a observasse.
— Anubis... — Xerxes começou, sua voz ressoando com uma força que parecia ecoar pelas eras. — Pesava o coração dos mortos. Aqueles que eram justos, aqueles que seguiam o caminho correto, encontravam a paz. Mas aqueles que carregavam a corrupção em suas almas... — Ele fez uma pausa, seus olhos brilhando como brasas. — ...Tinham o coração arrancado e devorado por Ammit. —
Ele apontou para Máscara da Morte, sua mão direita envolta em energia cósmica tão densa que parecia palpável. A energia assumiu a forma de um chacal, seus dentes abertos em um rosnado ameaçador, enquanto uma aura de destruição pulsava ao redor.
– Você será o primeiro, canceriano. Vamos ver se seu coração é digno... Ou se será esmagado sob o peso do meu julgamento! —
Com um rugido que parecia rasgar o ar, Xerxes avançou. A velocidade era incompreensível, cada passo apagando as sombras ao seu redor, deixando apenas a devastação em seu rastro. A balança atrás dele brilhou intensamente, como se aprovasse sua ação, e o chacal de energia em sua mão abriu suas mandíbulas, ansioso por devorar. O faraó visava o peito de Máscara da Morte, determinado a atravessar sua armadura, agarrar seu coração e selar seu destino ali mesmo, no tribunal de sua justiça.
No momento do impacto iminente, a pirâmide iria tremer.
O que havia acontecido após o ato do deus-rei?
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Enquanto o cavaleiro de gêmeos ainda estava envolvido por sua aura coruscante ao ouro, em sua mente já esboçava o seu próximo movimento. Enquanto isto, ao seu lado, Máscara da Morte parecia querer para si toda a responsabilidade daquele combate. Nos despojos da língua afiada, parecia inflamar o ego do monarca – sendo essa uma de suas maiores habilidades – a provocação.
Era nítido que Xerxes estava tomado por uma fúria incontrolável, instigado a dizimar o canceriano em primeira instância, e sendo ele – Saga – depois a próxima vítima.
O ventre da pirâmide ressoava em sincronia ao poder de sua majestade. As paredes estremeciam aos impulsos de seu cosmo ancestral.
Xerxes estava ofuscante, seu cosmo ardia em vários tons. Seu poder se amplificava e com isto a pressão dentro da pirâmide aumentava. Saga sentia-se comprimido, sufocado, mas sua determinação e honraria clamavam por justiça em seu âmago, que remetia ao seu orgulho a proeza de conjurar forças para seguir adiante.
A medida que o cosmo do monarca se expandia, as trevas embrenhavam-se ao núcleo do antro ancestral engolindo metro a metro do trevoso ambiente.
Saga relutava, seu cosmo estava sendo sufocado, mas ainda sim persistia.
Foi então que Xerxes invocou mais uma de suas maquinações divinas. Sua energia estruturou ás suas costas uma figura tenebrosa cujo uma balança fazia conjunto a obra.
Assim dito pelo próprio como “Anubis”, a balança da justiça que julgaria os vitimados, tornava-se o centro das atenções naquele momento.
— Máscara da Morte! — Extasiado pela ação, percebeu que Xerxes novamente partia para cima do canceriano com voracidade e terror de um predador sedento.
Mais uma vez Saga precisava fazer algo para detê-lo. Teria que dar tudo de si naquela investida. Precisava de alguma forma superar o monarca ou mesmo anular o seu poder bélico. E de uma vez por todas concluir a missão que lhe foi incumbida.
Sendo assim, imediatamente Saga arqueia seus braços. O cosmo ascendente que fluía dele agora tornava-se mais intenso, ofuscante, tão quanto poderoso. Enquanto seu cosmo ardia com fervor vulcânico, naquele momento nem mesmo as trevas conseguia o alcançar. E não era apenas ali até aonde os olhos podiam enxergar, no plano astral as membranas do véu místico estremeciam mediante ao confronto dos cosmos.
Saga não podia se demorar mais, precisava confrontar poder contra poder e era justamente na imagem do Anubis em que seus olhos miravam. Contudo, a ação destrutiva de seu mais poderoso golpe poderia ir muito mais além.
E acreditando nessa possibilidade reverberou por mais uma vez sua ação!
— Que a força dos meus punhos atraia a destruição... que recaia sobre você a hecatombe dos astros pulverizados pelo meu poder! Por Atena!!!!!
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Enquanto o chacal de energia avança, a velocidade de Xerxes foi quase incompreensível. O golpe visava direto o coração, determinado a selar o destino através de um “julgamento”. No entanto, ele, mesmo diante daquilo, não se deixaria cair tão facilmente sem ao menos tentar uma reação. Ele era um Cavaleiro de Ouro, deixa-se cair daquele jeito estava fora de questão. Suas pupilas começaram a arder com a mesma fúria que um predador enfrentava a morte iminente. Ele sabia que agora estava em seus ombros, no entanto, por mais que seu destino parecesse quase selado, não expressou descontentamento com aquilo, pois entendia que a morte nada mais era do que parte de uma das fases do tabuleiro entre os Deuses. Enquanto houvesse a Morte, ele sempre teria um jardim para retornar.
-Hã? Não, meu caro, não tornaria as coisas fáceis para você.-
Por fim, energia chegou com fúria, contudo, com um sorriso malicioso formado na maçã do rosto, ele reagiria com a frieza de um ghoul que já desafiou a morte mais vezes do que se pode contar, afinal não era a primeira vez que Máscara da Morte havia enfrentando uma situação de vida ou morte. Sua reação foi convocar o seu próprio cosmo quase fantasmagórico para trazer diante daquele cenário um oceano de almas implacáveis, praticamente um exército de todos aqueles que já matou, o ato foi uma medida sua para deter o avanço da tempestade de energia do seu inimigo. Como uma resistência de uma barata frente àquela força devastadora, o escudo se formaria a partir das almas que ele controlava, mas com intenção de materializar uma camada que objetivamente esperava julgar ser impenetrável ao redor de seu corpo. Era sua última carta defensiva na manga.
A sensação que ficaria era do ar vibrando ao redor dele naquele instante, assim como a pirâmide que possivelmente sofreria com o impacto das ondas de choques. Sua técnica seria como sua “Sentença do Juízo Final”, invocando a força das almas que percorriam o além e se amontoariam, formando uma barreira de espectros para tentar bloquear o impacto da energia destrutiva. No caso as almas convocadas, surgem como uma massa imensa de sombras, tentando puxar o chacal de energia para o abismo naquele momento.
- Você pode ser o guardião do além nesta terra... mas é justamente por entender o que é a morte que a desafio! As almas não serão suas para controlar tão facilmente!- Foi sua tentativa final de se impor sobre o domínio do seu adversário.
Claro, no entanto ele sabia que esta defesa era no final das contas temporária, mas queria ganhar tempo tanto para ele quanto para Saga. Pelo menos algum tempo para que a escuridão da pirâmide, e a própria força do egípcio, pudessem ser desestabilizadas com seus movimentos, nem que seja por um mísero momento. Além disso, seu cosmo, ainda que abafado pela intensidade do golpe, começaria a pulsar com força.
-Saga... faça seu movimento. Eu mantenho a linha por você!-
Ele também sabia que o tempo estava se esgotando. A explosão galáctica de Saga, com pouco de sorte, estaria se aproximando.
(Se minha alma tiver que ser sacrificada para dar tempo, que seja. Eu já aceitei meu destino como Cavaleiro no dia que fui vestido pela Armadura de Câncer. Ficaria decepcionado se minha morte não fosse em um campo de batalha, não espero nada além disso.) Pensou o dourado, firme em suas ações. No final das contas, por mais que Atena fosse uma Deusa da “justiça”, ele sabia que um Cavaleiro nada mais era que um peão ou arma no tabuleiro do jogo entre os Deuses. Ele aguardaria, com uma calma quase mórbida, esperando que o golpe do aliado despontasse o inimigo.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
As almas clamavam em desespero, convocadas pelo canceriano, formando uma muralha de espectros que se entrelaçavam em um esforço conjunto para barrar o avanço do deus encarnado. Mas Xerxes não conhecia limites. Não reconhecia resistência. Seu cosmo explodiu em uma força que era ao mesmo tempo destrutiva e primitiva, como se milênios de história, dor e glória convergissem em um único instante.
O chacal de energia que se erguia atrás dele, uma manifestação do próprio Anubis, caminhava impiedoso, esmagando as defesas com a serenidade aterradora de quem sabe que o destino final é inescapável. Cada camada de sombras se dissolvia em pó diante do toque divino, consumida pela fúria inexorável de Xerxes. As vozes dos mortos, ao invés de impedi-lo, agora se curvavam em reverência àquele que, na balança da eternidade, julgava-se o verdadeiro senhor do submundo.
E então, antes que pudesse atravessar o peito do Cavaleiro de Ouro com a força de seu julgamento, a explosão galáctica de Saga irrompeu. Uma colisão cósmica de poder que pareceu rasgar o próprio tecido da realidade dentro daquele recinto. O golpe o atingiu com força incomensurável, e pela primeira vez, o faraó foi contido. Seu corpo foi arremessado como um relâmpago caindo dos céus, colidindo violentamente contra as estruturas da pirâmide ancestral.
O impacto reverberou por todo o templo. Pilares ancestrais cederam, estalos ressoaram como gritos de pedras ancestrais que finalmente encontravam o fim de sua existência. Uma chuva de escombros desabou sobre o corpo de Xerxes, sepultando o faraó sob camadas de pedra, poeira e silêncio. Por um instante — um instante longo o suficiente para fazer qualquer guerreiro acreditar que a batalha havia terminado — a calmaria reinou.
A pirâmide, agora em silêncio, parecia um túmulo. A poeira suspensa no ar dançava em uma lentidão quase ritualística, como se o próprio tempo tivesse decidido honrar aquele instante com respeito.
Mas então... o chão tremeu.
Uma vibração baixa e contínua, como o sussurro de algo antigo e desperto. Os destroços que cobriam o corpo de Xerxes começaram a tremer, pulsando em sintonia com um cosmo que se recusava a ser apagado. A luz dourada, intensa e ameaçadora, começou a emergir das fendas entre as rochas. Era um brilho que não prometia esperança, mas julgamento. Não carregava salvação, mas condenação.
As pedras deslizaram, caindo de lado, enquanto a força que emanava debaixo delas se tornava irresistível. O cosmo crescia, furioso, engolindo toda a sala com uma presença avassaladora. Era a promessa de que os mortos nunca seriam esquecidos, de que o ciclo da vida e da morte estava sob o domínio daquele que não aceita ser derrotado.
E então, em meio ao brilho que se tornava cegante, uma voz reverberou pela pirâmide — profunda, gutural, carregada de um poder que fazia a alma estremecer:
— ANUBIS! ME DÊ SEU PODER! —
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Ele já estava com os olhos afiados como lâminas e passou apenas a observar o cenário que se desenrolava diante de seus olhos com um semblante impassível. O impacto da explosão galáctica de Saga parecia ter interrompido por um breve momento o avanço do faraó (que salvou sua vida no processo), mas ele próprio sabia, como poucos, que em situações como aquela, qualquer vitória momentânea podia se desvanecer em um piscar de olhos. Pelo que deu a entender até o momento sobre esse inimigo é que era uma força primitiva, e ele já havia mostrado, mais de uma vez, que não cederia facilmente. Era uma verme resistente, talvez o maior que já enfrentou como um Cavaleiro.
Além disso, a pirâmide, agora quase em ruínas, ainda tremia com a força do cosmo do faraó renascido. Logo sentiu o ar se distorcer à sua volta, o cheiro de poeira e sangue misturando-se com a eletricidade da batalha. O som de uma voz reverberando, carregada com a invocação de um poder divino, fez seu corpo estremeecer naquele momento... mas não por medo, e sim pela ameaça que se formava diante naquele momento. Aquilo precisava acabar logo ou definitivamente eles poderiam perder para esse cara.
Logo o cavaleiro dourado manteve sua postura, a capa esvoaçando levemente ao vento gerado pela crescente força de Xerxes. (Anubis...) pensou, com um frio invadindo seu espírito. O nome não era estranho, mas a invocação parecia ser um chamado para o nada. O poder do "Deus" não era algo que qualquer mortal pudesse controlar sem consequências, e agora, o Faraó parecia buscar justamente isso: a conexão com o próprio juiz dos mortos, pelo menos era o que seus olhos pareciam notar considerando que estava mais próximo do inimigo. Para ser sincero, ele havia visto muitos buscarem poderes além de seus limites, mas a arrogância desse sujeito também parecia superar qualquer lógica.
Agora, mas com um sorriso enigmático, avançou, fervendo seu cosmo como uma chama imortal. Ele ergueu a mão. As palavras que se formaram em sua mente escaparam de seus lábios de forma quase sussurrante, mas mantendo o tom como uma sentença dita por ele.
-Eu não temo o poder dos Deuses.-
Era estranho porque parecia que a morte estava ao seu alcance. A muralha de almas que ele havia invocado parecia retorcer-se com cada palavra que saía de sua boca. A morte, para Máscara da Morte, não era algo que ele apenas controlava, era algo que ele dominava e isso tornava ainda mais irritante, pois não seria um Deus que o esnobaria.
Ele avançou para próximo de Saga para formar uma posição de batalha. Não importa o quão grande fosse a força de Xerxes, sabia que o campo de batalha agora era diferente. Ele não lutava apenas contra um homem, mas contra uma entidade divina, e ele, mais do que ninguém, compreendia que as regras dessa luta eram outras. Aquilo não era uma disputa de força bruta.
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Re: Xerxes VS Saga de Gêmeos e Mascará da Morte de Câncer
Sua voz rouca entoou pelos confins do antro piramidal buscando os ouvidos do canceriano. O golpe cataclísmico oriundo de seus punhos da justiça, perece ter surtido o efeito que almejava.
O cenário em peso parecia se render a destruição maquinada pelo golpe devastador, cujo a todo momento visava unicamente o algoz anfitrião.
Colunas e paredes ruíam, estruturas colossais erguidas por milênios sucumbiam ao pó. Toda a pirâmide em si estremecia em resposta as feridas entalhadas em seu alicerce arquitetônico.
Por fim, tornando ao Xerxes o desbravador, o seu corpo fora lançado a deriva pondo sus própria sorte em risco. Os escombros o soterraram ao levante de muita poeira que se desprendia dos fragmentos espalhados.
Por alguns instantes o silêncio era absoluto, e com ele a cortina de poeira aos poucos se dissipava revelando aos olhos aflitos toda a devastação.
“Não consigo sentir mais o seu cosmo?!” — Divagou ele em atenção quando caminhava para próximo de onde estaria o Rei caído.
Contudo, durante o curto percurso eis que um lampejo abrupto lhe toma a atenção lhe causando um repentino calafrio na espinha.
Buscou a imagem de Máscara da Morte imediatamente para compartilhar da aflição causada.
Por um momento Saga declinou sua cabeça em memória ao irmão caído, porém, abruptamente foi interrompido quando logo percebeu uma pulsação cósmica vindo dos entulhos empilhados a sua frente.
Filetes de luz se desprendiam por entre as fissuras e brechas gerando calor e uma luminosidade ascendente.
Por quanto mais aquela pirâmide suportaria aquele embate? Em meio a tantas destruições, sua estrutura ainda se rendia ao levante cósmico de seu defensor. Xerxes se erguia novamente, sua resistência e vigor eram admiráveis e Saga como um bom lutador reconhecia isto.
Enquanto isso, não diferente de Saga, Máscara da Morte parecia exausto, ofegante e sem mais forças para lutar... exauridos... porém ainda determinados - persistiam firmemente até que o último fôlego lhes fossem privados.
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